quarta-feira, abril 26, 2006

socos / Deslumbrado?


Estará Cavaco Silva deslumbrado com o seu estatuto de Presidente da República?
Ao que assistimos foi a um discurso sem cravo na lapela mas puxado à esquerda.
Não era melhor com cravo na lapela mas puxado à direita?

sexta-feira, abril 21, 2006

descaminhos / UM ENGANO CHAMADO SÓCRATES


As notícias veículadas pelas mais conceituadas entidades sobre a economia portuguesa acabam definitivamente com o estado de graça de um primeiro-ministro saído de mais um dos grandes equívocos da sociedade portuguesa.

Quando José Hermano Saraiva refere que, mesmo os quatro anos constitucionais de mandato para o governo, são pouco, não estará certamente a pensar em casos patológicos...

quinta-feira, abril 20, 2006

parti pris / CAMPEÃO

Não é pouca coisa: um campeão mundial de cozinha aos 21 anos! Boa João Carlos Simões.

quarta-feira, abril 19, 2006

socos / Terceiro Mundo?

Uma sociedade que não tem meios autoregulatórios para eliminar de cargos de responsabilidade pública aqueles que já mostraram não serem capazes e que, tendo-lhes sido dada uma nova oportunidade, reincidem, é uma sociedade doente, muito doente.

terça-feira, abril 18, 2006

offside / e ei-los de mãos vazias...

Quantas encomendas trouxe a fantástica comitiva de empresários e políticos a Angola?
Tantas quantas as que estão a conseguir na Argélia?

quinta-feira, abril 06, 2006

descaminhos / O 'Tudo ó molho e fé em Deus' em reprise


Mantêm-se as políticas erráticas de Portugal nos mercados-chave externos. O caso agora é Angola.
Continua-se a fornecer empresários às pázadas, enfiados em aviões com muitos ministros, até com o primeiro-ministro.
Desta vez sem a presidência da república que é a instituição que mais tem contribuído para o espectáculo da demonstração comprovada da nossa incapacidade.
O trabalho de casa, árduo, remetendo para a recolha de todos os méritos, incluindo os que estão por descobrir, esse trabalho continua alegremente por fazer...
A especialização da economia portuguesa, que significa a aposta conjugada do Estado e dos privados nos sectores em que Portugal pode competir internacionalmente, continua por definir!
Que resultados se esperam, nestas condições, de mais esta excursão portuguesista?
Mais tempo perdido, mais dinheiro deitado à rua, por certo.
Economias mais aptas a conquistarem os mercados internacionais - como a chinesa precisamente por ser dominada por empresas públicas -, em que o Estado assume um papel comercial e financeiro activo, batem-nos sem apelo nem agravo.
Se não, veja-se o que se passa com o desenvolvimento do transporte ferroviário angolano, concebido pelos portugueses e, agora, totalmente açambarcado pelos chineses.
Não existe em Portugal inteligência suficiente para se compreender o que está bem à frente dos nossos olhos?
Para além de desburocratizar o Estado nas suas relações com os cidadãos, o governo precisa, e muito, de interiorizar que tem de ser parte activa nos grandes negócios internacionais, tem de se conjugar com os empresários privados, com humildade, com espírito construtivo e pragmático para garantir grandes projectos que arrastam o desenvolvimento económico de Portugal e do país de localização desses projectos.
Começar pela definição da especialização nacional significaria começar a fazer o indipensável trabalho de casa...