domingo, junho 11, 2006

socos / não vão longe

Jaime Nogueira Pinto (JNP), no passado Expresso, diz que "não vão longe", diz.
Diz a propósito de Espanha e Portugal o que a direita não quer ouvir ou não quer seguir.
Seguir seria mais adequado, mas os portugueses, os intelectuais portugueses, como JNP, são sempre inconsequentes.
Inconsequentes na adequação dos actos às palavras, na acção sem a qual todo o verbo se torna verborreia!
Verborreia sem medida, castradora do surgimento das soluções que se impõem.
Impõem-se medidas de absorção do descontamento, no sentido da acção contra o presente status quo da incompetência mais torpe que se apoderou do Estado e nele se enraiza.
Enraizar em chão democrático uma saída para a deprimente humilhação a que Portugal se tem vindo demoradamente entregando é o que urge.
Urge a refundação da direita, como primeiro passo indispensável.