

Os sinais de crise profunda, histórica, em que Portugal tem vindo a mergulhar, não páram de se evidenciar.
As razões da crise não são superficiais. Como tem vindo a ser apontado aqui, mais do que medidas pontuais e de reformas sem nexo, o país precisa de um conceito estratégico de defesa nacional (CEDN) que incida sobre a criação de riqueza.
Mas este novo CEDN, embora tenha de reintroduzir no seu conteúdo a estratégia económica de Portugal (que Paulo Portas, enquando ministro de estado e da defesa, inexplicavelmente, apesar de avisado, anulou na revisão do CEDN que levou a cabo), tem de obedecer a uma ideia prioritária: a da função que queremos que Portugal desempenhe no mundo.