
Desde que Sócrates tomou posse, esta é a terceira demissão nos Serviços de Informações de Segurança!
Que "observação ímpar" da sociedade portuguesa se consegue no SIS, para ter sido exigida a demissão de Margarida Blasco, e com prazo limite imposto?
Há, certamente, informações que, não obstante serem genericamente confidenciais, a sua não divulgação pública - ao contrário dos fins previstos nas leis que enquadram o SIS -, pode pôr efectivamente em causa o Estado de Direito.
O alerta lançado recentemente por António Cluny na televisão, a propósito da manobra de condicionamento dos magistrados do ministério público pelos políticos, agora agravada com a tentativa de alteração (contra a Constituição) do poder de decidir das prioridade na investigação criminal, dá que pensar.
É muita movimentação para que haja apenas o interesse geral a salvaguardar ...