quinta-feira, agosto 25, 2005

fancy / CONFRANGEDOR

O post de José Pacheco Pereira UMA MEDIDA COMPLETAMENTE IRREALISTA E INAPLICÁVEL, força-nos a uma vinda a terreiro, em nome do discernimento que se deve sustentar, caminhando que estamos para a desorientação geral.
O sector situacionista da blogosfera, de que José Pacheco Pereira é o expoente máximo, insiste em tratar pela rama os problemas nacionais, como é agora o caso dos incêndios - e das medidas de repressão anunciadas pelo Governo e pelo PR.
Não evidenciar as razões de fundo que alimentam constantemente estes epifenómenos, propondo alternativas sérias, é contribuir para a manutenção do status quo, é ladrar e não morder!
Serão, afinal, coisas simples, coisas complicadas, ou é mais uma questão de ar puro?
O atoleiro em que mergulhamos também sobrevive à custa de análises e de críticas que não conseguem, ou não querem, colocar-se num posto de observação exterior ao sistema, de que este post é mais um exemplo acabado.
Sente-se bem, José Pacheco Pereira, em contribuir para a autofagia em que está a degenerar o regime democrático português?
Não exigirá, uma cidadania objectiva e consequente, que os comentários se centrem nas razões essenciais, nas causas não próximas da crise histórica que se adensa, em vez de se desgastarem nos efeitos empíricos, frequentemente colaterais, apenas capazes de aliviar a dor?
Definitivamente, a opção é: ar puro.